sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Trajetória de Mauricio de Oliveira

Maurício de Oliveira é diretor da cia Mauricio de Oliveira & Siameses. Regressou ao Brasil em 2005 depois de ter vivido por 11 anos na Alemanha e na Holanda onde realizou importantes trabalhos como coreógrafo e bailarino.
Em 2010 recria "Jardim Noturno" para sua companhia;
Premiado pelo guia do Jornal Folha de São Paulo como a melhor produção do ano de 2010;
Cria "os Duplos" para a São Paulo Companhia de Dança;
Em 2008 foi convidado na The Forsythe Company. "The Mythic Radio Theater" coreografado por Dana Caspersen;
Atua como colaborador e assistente de direção para Alessio Silvestrin com o espetáculo "Polígono" para a SP cia de Dança;
Ainda em 2008, contemplado e premiado como melhor espetáculo de dança no 12º Festival Cultura Inglesa com o solo "Fragile";
Em 2007, coreografa "Khaos" para o Ballet da Cidade de São Paulo; remontou o trabalho "Fabbrica", original da Holanda para o Festival Panorama Sesi de Dança; estreou a coreografia "De.gelo" no Festival Rumos Itaú Cultural e foi contemplado pelo Pac circulação com este mesmo trabalho;
Em 2006, estreou a coreografia  "Olhar Oblíquo" com a Siameses no Festival Dança em Pauta  no Centro Cultural Banco do Brasil; estréia da coreografia "Agbara" para o Balé do Teatro Castro Alves em Salvador;
Convidado a coreografar  o solo " Tempo Líquido" para Maria Alice Poppe - Festival Sesc Copacabana-RJ;
Em 2005, estreou a coreografia " Jardim Noturno " para sua companhia;
Em 2004, coreografou "Orbital Cavities" para a companhia Krsztina de Chatel em Amsterdam;
Em 2003, estreou a coreografia "No( mad)" para o Festival Four Steps Foward em Den Haag; participou da produção "Luxury Item" do coreógrafo inglês Paul Selwyn Norton .
Em 2003/2002, estreiou a coreografia  "Fabbrica" para o Ca-dance Festival em Den Haag em uma co-produção Frankfurt Ballet e Korzo Theater;
2002, ralizou um exposição de desenhos/ pinturas no TAT Bockenheimer Depot em Frankfurt, patrocinado por William Forsythe;
De 1999-2003, participou do Frankfurt Ballet dirigido por William Forsythe;
Trabalhou por seis meses na Pretty ugly Dance Company dirigido por Amanda Miller;
1997- Dançou na companhia Jazzex em Den Haag;
1994-1996, integrou-se ao Choreographishes  Theater von Johan Kresnik em Berlin;
1993- Balé do teatro Castro Alves-Salvador;
1989- 1992- Balé da Cidade de São Paulo.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

TÉCNICA MISTA SOBRE PAPEL PRODUZIDAS POR MAURICIO DE OLIVEIRA -2010










                                                     

About Jardim Noturno/ Nocturnal Garden

In this work, the Dance Company Mauricio de Oliveira & Siameses  explores the notion of a minuscule movement fragmented and broken,as if they honor each cell separately. Armed with extreme sensorial sophisticaton, they search for the essencial gesture, always keeping their sights on simplicity.
However, when this same delicate movement is connected, a very complex and unexpected order establishes itsef, recalling the irregular growth of entagled vegetation.
it is a metaphor for the flourishing of plant life, the secret history, mysterious and subtle.
In Nocturnal Garden, the characters develop in obscurity, trusting the night with its capacity to guard secrets, extracting the lushness that runs through it systems. Only thus empowered, are they able to cross the darkest night of the soul.
Through the work, the company allows the dancers to rescue their own imagination and recreate themselves by trusting in the gift of their own presence, the presence of the here and now which is existence itself.

Sobre Jardim Noturno- espetáculo de dança

A companhia explora nesse trabalho, o movimento mínimo, fragmentado, estilhaçado, como se honrassem cada célula do corpo separadamente. Buscam o gesto essencial, coordenado com extrema sofisticação sensorial e, ao mesmo tempo, com um olhar projetado em direção ao simples.
Porém, esse mesmo movimento delicado, ao se integrar ao movimento do outro, estabelece uma estrutura complexa e inusitada onde a interdependência nos remete à idéia do crescimento irregular de um vegetal acoplado ao outro, intercambiando oxigênio. JN trata, metaforicamente, do florescimento dos vegetais, de sua história secreta, misteriosa e sutil.
Em JN as personagens germinam na obscuridade, confiando na noite e na sua capacidade de guardar segredos. Personagens que extraem de seus iguais, o verve que perspassa seus sistemas em forma de resiliência para que progridam na precariedade do cotidiano e atravessem, ao mesmo tempo, noites escuras da alma.
A companhia tenta com esse trabalho, resgatar a imaginação e a habilidade de seus integrantes, de se recriarem assim como sonham seus corpos, se valendo, enfim, do presente de suas presenças e a presença do presente que é a própria existência.